De acordo com informações do Daily Mail,
no mês passado, o presidente Mahamadou Issoufou disputou um segundo
mandato no Níger e seus adversários prometeram se unir para derrota-lo.
No entanto, ele beirou a maioria absoluta, com 48,4% dos votos, contra
os 17,9% de Amadou, atualmente preso por tráfico de bebês, que segundo a
oposição é um caso totalmente inventado. No total, havia 15 candidatos
disputando a presidência do país.
"Com a contínua ameaça da militância islâmica
do Boko Haram, entre outros grupos extremistas da região, as
expectativas para estas eleições foram muito elevadas. Mahamadou tem
preferência, principalmente porque a imagem do seu principal concorrente
está manchada e também porque ele dificulta a imposição de restrições
injustas a alguns de seus principais adversários. Mesmo assim, o povo
deposita esperanças em seu governo para mobilizar toda a nação na luta
contra o Boko Haram", comenta um dos analistas de perseguição.
Segundo o analista, a instabilidade eleitoral
poderia criar um ambiente para que os grupos militantes islâmicos
agissem com mais violência no país, o que seria muito prejudicial aos
cristãos. O Níger
é o 49º da Classificação da Perseguição Religiosa de 2016, onde a
violência anticristã se intensificou após a publicação do jornal
satírico francês, Charlie Hebdo, que colocou em exposição a imagem do profeta Maomé chorando, em janeiro do ano passado,
o que mundo islâmico considerou ser uma provocação. Os protestos
começaram em Zinder, a segunda maior cidade do Níger, e rapidamente se
espalharam para outras regiões, incluindo Niamey, capital do país. Ore
por essa nação.
Por Portas Abertas
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