Os acordos que o governo tem feito não garante a lealdade das facções rivais e a fragilidade política causa insegurança nos cidadãos
De acordo com informações da BBC News e do The Guardian,
no dia 15 de fevereiro, o Conselho Presidencial Internacional da Líbia,
propôs um novo gabinete para reunir as lideranças rivais que estão
atualmente competindo pela supremacia no país. O conselho enviou uma
lista com os nomes de vários ministros para o parlamento líbio, que é
reconhecido internacionalmente e que se baseia através das ideias
orientais da Líbia. O plano é apoiado pela ONU e pela comunidade
internacional.
Também foi relatado, nas últimas duas
semanas, que Estado Islâmico (EI) tem aumentado sua presença na Líbia. A
BBC News noticiou que os comandantes do EI estão em busca de refúgio e
que o número de combatentes no país está crescendo desde então. "Desde o
fim do regime de Gaddafi, a região do Magrebe tem vivido um verdadeiro
caos. Os acordos que o governo tem feito não garante a lealdade das
facções rivais, por outro lado, a ausência de um governo unificado e
forte criou um vácuo nessa nação, que é preenchido pela insegurança dos
cidadãos", comenta um dos analistas de perseguição.
Ele também explica que é muito provável que a Líbia,
que é o 10º país da Classificação da Perseguição Religiosa, tome a
frente na guerra contra o EI. "A luta contra esse grupo extremista não
será fácil e ela representa um enorme risco para a estabilidade do país e
também para a segurança de todas as nações que estão envolvidas. Para
os cristãos então, que estão sendo atacados com brutalidade, a situação
vai ficar mais tensa, e para aqueles que conseguem fugir, a extrema
pobreza é uma das piores consequências que estão vivendo", diz o
analista. Mesmo assim, debaixo de tantos problemas, perseguição e
conflitos, os cristãos líbios perseveram e glorificam a Deus através de
sua luta espiritual, para que Jesus seja conhecido entre eles. Ore por
essa nação.
FonteBBC News, The Guardian, Portas Abertas
Nenhum comentário:
Postar um comentário