Os alvos mais comuns sempre foram igrejas, casas e comércios de cristãos
Segundo informações da agência de notícias Reuters,
a Arábia Saudita solicitou que os grupos internacionais abandonem as
áreas controladas pelos rebeldes no Iêmen. O governo saudita também
alertou a ONU para que retirem seus funcionários destes locais, alegando
que está protegendo eles do perigo, principalmente dos ataques de
coalizão. "Aparentemente, a Arábia Saudita não quer que haja vítimas
entre as organizações internacionais, o que é justificado.
No entanto,
como fica a situação dos iemenitas locais? São nove países árabes que
fazem parte das campanhas militares, desde março de 2015, e de lá para
cá quase 6 mil pessoas já foram mortas, em sua maioria civis. Muitos
crimes contra a humanidade foram cometidos. É mais provável que os
árabes não queiram ser acusados de tais crimes", explica um dos
analistas de perseguição.
Para os cristãos, é ainda mais perigoso viver
no Iêmen, nesse momento, especialmente nas áreas que são lideradas pela
coligação dos países envolvidos. Um líder de uma ONG, que não se
identificou por motivos de segurança, revelou que muitos cristãos foram
alvejados, após serem pressionados por sunitas radicais e que os alvos
mais comuns sempre foram igrejas, casas e comércios de cristãos, e que
eles não foram avisados com antecedência para saírem do local.
"Mesmo sendo ameaçados a sair do local, as
comunidades humanitárias vão continuar prestando ajuda imparcial com
base na necessidade dos cidadãos. Pode-se dizer que o Iêmen está à beira
de um desastre humanitário e que o mundo sequer tomou conhecimento",
diz o analista. O Iêmen
está na 11ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa de 2016 e
a perseguição à igreja continua crescendo como resultado da guerra
civil no país. O extremismo islâmico e a pressão da sociedade tribal são
as grandes fontes de perseguição, atingindo principalmente cristãos
estrangeiros e cristãos ex-muçulmanos. Ore por essa nação.
Por Portas Abertas
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