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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Cientista diz que Gênesis descreve métodos científicos modernos na narrativa da criação de Eva

Resultado de imagem para Cientista diz que Gênesis descreve métodos científicos modernos na narrativa da criação de Eva  O cientista e pesquisador Adauto Lourenço é um cristão que defende a doutrina criacionista como um relato científico apresentada de maneira coloquial. Em uma entrevista, ele associa a narrativa de Gênesis sobre a criação de Eva e diz que não há nada de mitológico no texto.

No vídeo, gravado em 2013 – e que voltou à tona nas redes sociais recentemente -, Lourenço pontua trechos das passagens de Gênesis sobre o momento em que Deus decide que Adão não deveria ficar só e resolve fazer Eva de sua costela.

“Bonito é quando Deus trabalha na criação da mulher, a descrição… Diz assim: ‘Deus fez cair pesado sono sobre o homem ele adormeceu; Deus retira uma das suas costelas; Dessa costela que Deus havia retirado do homem, Ele a transforma em uma mulher e traz a ele [Adão]’. E as pessoas olham para isso e questionam: ‘Rapaz, você não acredita nisso, né?’. Mas por que eu não iria acreditar?”, questiona.

Pontuando os momentos-chave do relato bíblico, Lourenço destaca as relações com a ciência/medicina moderna: “Olha que interessante: ‘Deus faz cair pesado sono sobre o homem e ele adormeceu’. Isso é anestesia geral. Daí diz que ‘Deus retira uma de suas costelas’. Mas porque na costela? É onde tem medula óssea vermelha e você encontra células tronco. Se você vai clonar alguém, é dali que você vai retirar o material para a clonagem. [O texto] diz que Deus fecha o lugar com carne. Cirurgia plástica. É o que a gente faz para não ter nenhum defeito. Daí diz que Deus transforma aquela costela numa mulher. Isso é engenharia genética e clonagem. Todas essas áreas nós trabalhamos, são áreas da ciência. Só porque Deus não usou linguajar técnico, significa que não é científico?”, questionou.

Assista:


Criação

Em 2012, durante uma palestra sobre criacionismo, no auditório da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Lourenço pontuou que os detalhes que permitem a vida na Terra não podem ser resultado de felizes coincidências.

“Se [a Terra] fosse um pouco mais próxima do sol, a vida não existiria; um pouco mais distante do sol, a vida não existiria; girando um pouco mais rápido, a vida não existiria; girando um pouco mais devagar, a vida não existiria; se um pouco da proporção dos gases na atmosfera fosse mudada, a vida não existiria, e algumas poucas características dos solos fossem mudadas, a vida também não existiria. São vários fatores, praticamente todos eles, relacionados diretamente com a questão da existência da vida”, disse o cientista, antes de concluir: “Quando nós temos um número grande de coincidências, a probabilidade de elas terem ocorrido simultaneamente, por meio de processos naturais, é muito pequena”.

Publicado por Tiago Chagas

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