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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Cristã deixa o país por conta de ameaças



"Ela deixou um trabalho muito bonito para trás, mas não teve outra escolha" 20-quirguistao-0310007985

Claudia* é uma missionária cristã que atuava em países do Sudeste Asiático. Há dois anos ela está no Quirguistão, com a missão de compartilhar o amor de Cristo, mas há 6 meses, vem recebendo ameaças através de telefonemas anônimos. "Uma pessoa sempre liga para ela, não se identifica e já vai dizendo que deve parar com suas atividades de missionária estrangeira, caso contrário vai sofrer as consequências", disse uma de suas companheiras de trabalho, que também é cristã.


No mês passado, Claudia teve que deixar o Quirguistão por conta das ameaças, a fim de proteger sua própria vida. "Ela deixou um trabalho muito bonito para trás, mas não teve outra escolha. Nós sabemos que Deus providenciará outras pessoas para continuar a obra que ela começou. Muitos conheceram o evangelho de Cristo através dela e a semente foi lançada em corações férteis", diz a cristã.


A igreja no Quirguistão é relativamente nova, se comparada a outros países da região, e desfruta de certa liberdade para cultuar a Deus, evangelizar e se desenvolver na sociedade. Mas, em algumas áreas do país, os cristãos sofrem oposição, desde o decreto de 2006, que reconheceu o islamismo e a Igreja Ortodoxa Russa como grupos religiosos tradicionais. O fundamentalismo islâmico tem crescido e a nação ainda tem de lidar com o aumento da circulação de drogas que tem gerado dependência e tráfico. A situação tem piorado para os cristãos.


*Nome alterado por motivos de segurança.

Por Portas Abertas

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