"Ela deixou um trabalho muito bonito para trás, mas não teve outra escolha"
Claudia*
é uma missionária cristã que atuava em países do Sudeste Asiático. Há
dois anos ela está no Quirguistão, com a missão de compartilhar o amor
de Cristo, mas há 6 meses, vem recebendo ameaças através de telefonemas
anônimos. "Uma pessoa sempre liga para ela, não se identifica e já vai
dizendo que deve parar com suas atividades de missionária estrangeira,
caso contrário vai sofrer as consequências", disse uma de suas
companheiras de trabalho, que também é cristã.
No mês passado, Claudia teve que deixar o
Quirguistão por conta das ameaças, a fim de proteger sua própria vida.
"Ela deixou um trabalho muito bonito para trás, mas não teve outra
escolha. Nós sabemos que Deus providenciará outras pessoas para
continuar a obra que ela começou. Muitos conheceram o evangelho de
Cristo através dela e a semente foi lançada em corações férteis", diz a
cristã.
A igreja no Quirguistão é relativamente nova,
se comparada a outros países da região, e desfruta de certa liberdade
para cultuar a Deus, evangelizar e se desenvolver na sociedade. Mas, em
algumas áreas do país, os cristãos sofrem oposição, desde o decreto de
2006, que reconheceu o islamismo e a Igreja Ortodoxa Russa como grupos
religiosos tradicionais. O fundamentalismo islâmico tem crescido e a
nação ainda tem de lidar com o aumento da circulação de drogas que tem
gerado dependência e tráfico. A situação tem piorado para os cristãos.
*Nome alterado por motivos de segurança.
Por Portas Abertas
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