Zuísmo alcança 3 mil seguidores em semanas
Islandeses aderem ao politeísmo para evitar impostos
Acontece que os fundadores do zuísmo resolveram protestar contra o “imposto de Deus”, uma taxa cobrada pelo governo de todos os contribuintes, inclusive dos ateus e agnósticos, que serve para financiar organizações religiosas.
Quem se filiar ao zuísmo terá o dinheiro do imposto pago devolvido, essa seria a razão do crescimento do número de fiéis das últimas semanas.
“O principal objetivo da organização é que o governo derrogue qualquer lei que outorgue privilégios, financeiros ou de qualquer índole, às organizações religiosas, que sejam distintas dos oferecidos a outras organizações”, dizem os zuístas.
A religião foi registrada em 2013 resgatando uma das crenças mais antigas, a dos sumérios – civilização politeísta que acredita nos deuses o An, Ki, Enlil e Enki que representam o céu, terra, vento e água, respectivamente.
“Acreditamos que o universo é controlado por um grupo de seres vivos com forma humana, mas imortais, com forças sobrenaturais”, diz o site da instituição.
Os novos fiéis não precisam acreditar nos deuses, segundo Holger Simonsaen, um dos fundadores do zuísmo, e assim que a Islândia revogar a lei que impõe o pagamento do imposto de Deus a religião deixará de existir.
por
Leiliane Roberta Lopes
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