De acordo com informações do jornal China Daily,
a China anunciou seu plano de abrir 10 mil escolas "confucionistas" nos
próximos anos, o que representa um aumento extremamente maior do que as
já existentes, que são apenas 100.
A "escola confucionista" faz parte da
organização pública e está afiliada ao Ministério da Educação da China,
com o objetivo de promover a língua chinesa, bem como sua cultura,
promovendo os intercâmbios internacionais. O programa do Instituto
Confúcio, criado em 2004, regido por um Conselho de líderes do Partido
Comunista da China, pode influenciar sobre a liberdade acadêmica dos
cidadãos chineses.
Segundo um analista da Portas Abertas: "Há
suspeitas sobre a decisão do governo em aumentar consideravelmente o
número de escolas desse gênero. Há estudiosos dizendo que o foco dessas
escolas não é ensinar a língua chinesa ou promover a cultura do país,
mas propagar a ideologia dos governantes".
O recente anúncio reforça um crescente
conservadorismo ideológico que também afeta a minoria cristã.
Especialistas políticos explicam que para o governo chinês, nem o
comunismo e nem o capitalismo são suficientes para governar o país, e
que é necessário ter um fundamento filosófico, justificando as decisões
dos líderes. "Para os cristãos, isso pode indicar um ambiente ainda mais
hostil, onde o cristianismo nunca foi bem-vindo", alerta o analista.
por Portas Abertas
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