Em resposta, eles enviam um vídeo ameaçando o presidente
No
início de agosto, a Direção de Assuntos Religiosos, controlada pelo
Estado da Turquia, emitiu sua primeira condenação para o grupo
jihadista, caracterizando-o como uma organização "terrorista", e
oficialmente declarando-o "não-muçulmano". A ambivalência aparente,
durante o último ano, para combater o Estado Islâmico em suas
fronteiras, na tentativa de controlar a situação na Síria e no Iraque,
continua debaixo dos holofotes internacionais.
Eles condenam o autoproclamado Califado pela
divulgação de imagens, slogans e operações que tentam interpretar o islã
de forma errônea. O governo turco divulgou um relatório detalhado para
informar ao público sobre as táticas do grupo, seus sermões semanais, os
"fatwas" (editais religiosos), bem como seus cursos de Alcorão.
Dentro de apenas 10 dias, eles responderam com
um novo vídeo, ameaçando diretamente a Turquia e seu presidente,
advertindo os turcos contra os "ateus e diabos que lhes enganam, fazendo
deles verdadeiros escravos".
O clipe tem sete minutos, falando em turco
fluentemente, mas considerado amador em comparação com os vídeos usuais
dos jihadistas. Eles prometem conquistar Istambul em breve, e alertam o
povo a abandonar a democracia, o laicismo e os direitos humanos e, em
vez disso, simplesmente seguir a sharia (conjunto de leis islâmicas).
Mais tarde, o autor foi identificado como um cidadão turco, de 47 anos
de idade, que mora na Síria desde 2014, com sua esposa e filhos.
FontePortas Abertas Internacional
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