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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Adolescentes fogem de casa para caçar demônios na Bahia


O grupo se inspirou em uma série de livros de ficção que conta a história de uma menina que recebe treinamento para matar demônios  


Adolescentes fogem de casa para caçar demônios na Bahia Adolescentes fogem de casa para caçar demônios
 
A autora Cassandra Clare tem muitos fãs no Brasil por conta de suas obras de fantasias como a série “Os Instrumentos Mortais”. E foi essa obra que inspirou quatro jovens do Piauí a fugirem de suas casas para aprender a “caçar demônios” na Bahia.

No último sábado quatro adolescentes da cidade de José de Freitas fugiram de suas casas e nesta terça-feira (15) um garoto – que também estava desaparecido – retornou para sua casa e avisou à polícia sobre a fuga das outras três amigas.

O garoto disse à polícia que ficou com medo e desistiu da viagem, mas que suas colegas saíram da cidade para receber um treinamento de combate a demônios na Bahia.

“Eles tinham planejado tudo há um mês e venderam o que tinham para pagar as passagens. O garoto contou que o treinamento seria na Bahia, depois seguiriam viagem para Minas Gerais e São Paulo, onde iriam combater estes demônios”, relatou o chefe de investigação Gilson Ferreira, do 17º Distrito Policial.

O primeiro livro da série é “Cidade dos Ossos” e conta a história da jovem Clary Fray, de 18 anos, que embarca em uma jornada de caçadores de sombras. Os caçadores seriam seres híbridos de humanos e anjos que caçam demônios.

A polícia apreendeu os livros da série na casa de uma das meninas para tentar entender se havia alguma ligação do livro com o sumiço dos jovens até que o garoto retornou e confirmou.

O menino chegou a relatar que foi ameaçado pelas amigas e que teve que esperar que elas dormissem para conseguir fugir. Para ter dinheiro da passagem de volta, o garoto precisou vender seu aparelho celular.
As três adolescentes foram encontradas numa parada de ônibus na cidade de São Pedro, a 107 km de Teresina. Todos eles serão assistidos pelo Conselho Tutelar e farão acompanhamento psicológico no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

“Encontramos as três garotas abatidas e já embarcando para Bahia. Elas não apresentaram resistência e estavam com várias facas, que segundo elas, era para se defender. Pelas versões apresentadas, descartamos a possibilidade deles terem sido influenciados por algum adulto”, disse o chefe da investigação. Com informações G1

por Leiliane Roberta Lopes

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