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terça-feira, 18 de agosto de 2015

EUA: Igreja lança cartilha para negros sobreviverem a abordagens policiais


O material relembra a morte de um jovem negro que levou seis tiros de um policial branco

EUA: Igreja lança cartilha para negros sobreviverem a abordagens policiaisIgreja ensina negros a "sobreviver a abordagens policiais"
Uma igreja americana resolveu entregar aos fiéis uma cartilha com “dez regras para sobreviver se for parado pela polícia”. A iniciativa da Igreja Batista Shiloh, em Washington (EUA), tem ligação com os casos de violência policial contra negros.
A tradicional denominação, cuja maioria dos fiéis é negra, resolveu elaborar uma cartilha para que eles não reajam em abordagens policiais.
O material foi entregue no último domingo de julho, uma semana antes da morte do jovem negro Michael Brown completar um ano.
No guia os fiéis são orientados a tomar algumas atitudes para chegarem vivos em casa, uma forte crítica ao sistema policial americano que tem colocado negros contra brancos.
Em entrevista à BBC Brasil, o pastor Thomas Bowen, responsável pela Igreja Batista Shiloh, afirmou que resolveu criar a cartilha para evitar casos como o de Brown que levou seis tiros de um policial branco. Com informações G1
Dez regras para sobreviver se for parado pela polícia:
– Seja educado e respeitoso se parado pela polícia. Mantenha a boca fechada.
– Lembre que sua meta é chegar em casa em segurança. Se sentir que seus direitos foram violados, você e seus parentes têm o direito de fazer uma queixa em sua jurisdição policial.
– Em nenhuma circunstância discuta com a polícia.
– Sempre lembre que tudo que disser ou fizer pode ser usado contra você na Justiça.
– Mantenha suas mãos à vista e se certifique de que a polícia pode vê-las o tempo todo.
– Evite o contato físico com a polícia. Não faça nenhum movimento súbito e mantenha as mãos longe dos bolsos.
– Não corra, mesmo que tenha medo da polícia.
– Mesmo se acreditar que é inocente, não resista à prisão.
– Não se pronuncie sobre o incidente até se encontrar com um advogado ou defensor público.
– Fique calmo e mantenha o controle. Cuidado com as palavras, linguagem corporal e emoções. por Leiliane Roberta Lopes

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