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quinta-feira, 11 de junho de 2015

O ateliê de Deus e o aborto


“Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe” (Sl 139.13)
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Foto: internet
A Palavra é muito clara ao declarar como Deus enxer­ga o homem antes mesmo de nascer. De uma forma poética e muito significativa, o salmis­ta descreve o ventre materno como uma plataforma do ateliê do próprio Deus. O ventre é o ambiente em que Deus utiliza suas “linhas e agulhas” para tecer um novo ser. A Bíblia vai além quando Deus fala do cha­mado de Jeremias antes mes­mo de sua formação no ventre materno. “Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi, antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações” (Jr 1.6). Em Êxodo 21,22-25, a lei é clara na proteção ao nas­cituro – ser humano concebi­do, mas ainda não nascido: se houvesse alguma briga e uma mulher grávida fosse atingida, qualquer dano ao nascituro se­ria passível de uma pena que variava de uma indenização até a pena de morte.
Muito se tem discutido so­bre o início da vida atualmente no Brasil. Neste momento, está sendo debatida, na Comissão de Direitos Humanos do Sena­do Federal, uma Sugestão (SUG 15 / 2015) de Iniciativa Popu­lar que visa regular o aborto dentro das doze primeiras se­manas de gravidez. Correntes pró-aborto argumentam que somente a partir da décima ter­ceira semana pode-se conside­rar a existência de vida e, por­tanto, o aborto até esse tempo não seria considerado assassi­nato, uma vez que ainda não haveria vida. No entanto, estu­dos científicos mostram que a vida de qualquer ser, inclusive o humano, tem início com a fe­cundação, quando há a união dos gametas (células sexuais) e a geração automática de um novo código genético, que cor­responde a um novo ser.
Diante desta disputa políti­ca, a Igreja de Cristo é chamada a se posicionar e a lutar contra a aprovação da SUG no 15, que legaliza o aborto no país. Não podemos compactuar com prá­ticas que não garantam a vida. O ventre materno é o ateliê de Deus e, como tal, devemos nos posicionar firmemente contra qualquer ameaça à vida. “É Deus quem dá a vida. Portanto, só Ele pode tirá-la” (Gn 1.26-27; 1Sm 2.6). Nossa legislação atu­al já permite o aborto quando a gravidez significa risco à vida da gestante, resulta de estupro e o feto gerado é anencéfalo (não possui cérebro). A ques­tão da vida não pode ser trata­da da mesma forma que a lei do direto do consumidor trata uma compra pela internet, por exemplo. Ao comprar determi­nado objeto, você consumidor tem até 7 dias para se arrepen­der da compra. Caso se arre­pendesse de sua gravidez a lei garantiria um prazo para sua “desistência”.
Dada a seriedade e a urgên­cia de agirmos contrariamente a esse movimento pró-aborto, o Grupo de Ação Política da Mocidade, em parceria com o Ministério Vida em Família, Infância Protegida, Apoio a Mulheres com Gravidez Inde­sejada (AMGI), Adotar, Lucas, Mulheres em Ação, Escola de Pais, Rede de Adolescentes e Liga Universitária, está pro­movendo um abaixo-assinado para ser entregue à Comissão na qual a questão tem sido dis­cutida. Você pode assiná-lo na entrada ou ao final do culto no templo ou ainda pela internet na página do Facebook do Gru­po de Ação Política (facebook. com/gap.unec).
Mais informações, ligue: (31) 8799-4729 (Carlos Said Pires) ou envie um e-mail para: gap@une.org.br.
::Carlos Said Pires

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