Segundo sociólogo, as práticas religiosas na Guatemala estão em constantes mudanças devido as conseqüências históricas
Somente 3% é a diferença entre católicos e evangélicos na Guatemala, de acordo com a pesquisa gratuita desenvolvida pela ProDatos para a Imprensa Livre, o que também evidencia um ponto de atrito no declínio e crescimento dessas religiões.
De acordo com a pesquisa, em abril deste ano, 45% dos guatemaltecos afirmavam seguir a religião católica; 42% diziam ser evangélicos; 2% falaram que pertenciam a outras denominações e 11% não seguia nenhuma religião.
Desde 2012, pelo menos nas pesquisas da ProDatos, o catolicismo vinha apresentando queda enquanto que o protestantismo aumentava, mas mantém o quadro desde janeiro de 2014.
Entre janeiro de 2013 a janeiro de 2014, a redução percentual dos católicos foi de 8%, e o aumento dos evangélicos foi de 7%.
Os líderes das duas ramificações do Cristianismo não possuem respostas para os números recentes, se houve declínio em um e a ascensão da outra, ou é algo apenas passageiro.
O sociólogo Otto Rivera explica que as práticas religiosas na Guatemala estão em constantes mudanças, mas também devido as conseqüências históricas, especialmente com a parte mais álgido do conflito armado interno, quando ambas as igrejas, em geral, foram devastadas e reprimidas pela guerra.
O sociólogo Edmundo Urrutia diz que vários fatores contribuem para esses números. Um deles é uma “longa história” e tem a ver com a política dos EUA, a promoção do protestantismo neopentecostal na América Latina, antes de deslizar a Igreja Católica a posições críticas em relação a ordem econômica e política.
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