Fotos

domingo, 14 de junho de 2015

Devemos sentir afeição pelos ativistas gays?


Devemos sentir afeição pelos ativistas gays?
Como é do conhecimento de muitos, todo ano existe um movimento chamado “parada gay”. Essa mobilização é marcada por diversos gays de determinado local fazendo reivindicações. Entretanto, não há apenas reivindicações sociais, mas existem muitas críticas a civilização ocidental, principalmente ao cristianismo. Muitos ativistas gays foram vistos zombando da Fé cristã publicamente, seja com desrespeito a crucificação de Cristo ou até mesmo colocando a própria cruz no orifício. Diante dessas aberrações que somos obrigados a financiar mediante nossos impostos, ainda temos que ouvir irmãos dizendo que não devemos criticar, mas apenas “amá-los” e pregar o Evangelho. Será mesmo que somos obrigados a sentir afeição por blasfemos? O que a Bíblia diz sobre isso? É exatamente isso que iremos entender agora.
O que é o Amor?
Essa discussão é antiga. Antes da Religião cristã nascer o Amor já era discutido. O homem sempre teve uma grande dificuldade de explicar onde o amor começa. Filósofos gastaram anos de suas vidas meditando nesse tema tão complicado. O fato é que, mesmo sendo muito discutido durante milênios, o conceito de Amor nunca foi tão corrompido como nos dias de hoje. Para os eruditos da atualidade, toda a reflexão filosófica feita em torno do que é o Amor é besteira. Eles conseguiram resumi-lo a um mero sentimentalismo, como se amar significasse sentir uma grande atração ou afeição por uma pessoa ou objeto. Dessa forma, o Amor é algo sem nenhum tipo de raíz, pois ele depende única e exclusivamente dos nossos sentimentos.
Sem mais delongas, o que diz a Bíblia sobre o Amor? Vamos analisar o que Deus revelou ao seu povo a respeito do assunto.
 Matheus 22,36-40 “Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
 Muitos são os que erram interpretando esse texto. Não são poucos os que afirmam que o nosso SENHOR estaria revogando os dez mandamentos como se nossa obrigação fosse apenas amar ao próximo e a Ele. De fato, essa é a nossa obrigação. Mas como exatamente eu amo o meu próximo? Como eu amo a Deus? É exatamente essa a pergunta que o Apóstolo Paulo responde em sua carta aos Romanos:
Romanos 13,9-10 “Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.”
 Aqui Paulo nos ensina que o Amor é o cumprimento da Lei. A ordem de amar ao próximo, segundo o nosso Senhor e o Apóstolo Paulo, é simplesmente cumprir os seis últimos mandamentos da Lei. Todos os seis últimos mandamentos referem-se a conduta do indivíduo para com o outro. Essa conduta que o cristão segue trata-se do seu amor para com o próximo. Se alguém não cobiça o cônjuge ou o objeto do próximo, não mata o irmão, não diz falso testemunho, não furta, não adultera com o parceiro do outro e não desonra o pai e a mãe, está “amando o próximo como a si mesmo”. Jesus em momento algum ensinou um amor ao próximo de uma maneira que ficasse ao nosso critério escolher como fazer isso, muito pelo contrário, ele endossou que o conteúdo dos dez mandamentos é nada mais nada menos que nos ensinar a Amar o nosso próximo e a Deus.
Qual deve ser o nosso sentimento para com os gays?
Primeiramente, devemos orar por eles. O homossexualismo é, de fato, um pecado seríssimo, porém, devemos ter a humildade e reconhecermos que somos tão vis pecadores quanto eles. Segundo e tão importante como o primeiro, devemos amá-los. Os gays devem nos ver não como pessoas que estão prontas para apedrejá-los, mas como pessoas gentis que estão de braços abertos para consolá-los e ensiná-los a Verdade da Palavra. Contudo, os militantes do movimento político e ideológico “LGBT” devem nos ver com temor. Nossas orações devem causar terror ao coração deles. Eles não podem dormir, sossegar e tampouco militar sem saber que há um Deus Irado nos céus que está pronto para recompensá-los segundo as suas obras más. Não devemos ter nenhum tipo de afeição por aqueles que blasfemam a Deus publicamente em forma de movimento político. Devemos ter o mesmo sentimento de David, que sobre os inimigos do Senhor escreveu: “Não odeio eu, ó SENHOR, aqueles que te odeiam, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti?” (Salmos 139,21).
Deus está sendo blasfemado. O nosso Senhor é afrontado todos os dias pelos ímpios. Sabemos, pois, que nosso luta não é com as armas dos homens, mas com joelhos dobrados implorando ao Rei da Glória a Sua Justiça. Que Ele salve os seus eleitos e faça Justiça aos réprobos.
* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores
por Jonas Justiniano

Nenhum comentário:

Postar um comentário