A ideia é alertar as nações de que é possível agir agora antes que seja tarde
Um seminário no Vaticano mostrou a preocupação de líderes religiosos, políticos, empresários e cientistas em relação ao clima. Frear o aquecimento global é o maior desejo desses líderes que se reuniram para conscientizar as nações.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, abriu o evento que foi organizado por diversas instituições religiosas, entre elas a Pontifícia Academia de Ciências e a Pontifícia Academia das Ciências Sociais.
Durante o encontro, acadêmicos, políticos e líderes religiosos divulgaram a “Declaração de Líderes Religiosos, líderes políticos, líderes empresariais, cientistas e profissionais de desenvolvimento” que faz um alerta sobre como as comunidades mais pobres serão as mais atingidas pelas secas, tempestades extremas, ondas de calor e elevação do nível do mar.
“O mundo tem ao seu alcance tecnologia, meios financeiros e know-how para mitigar a mudança climática e ao mesmo tempo acabar com a pobreza extrema, por meio da aplicação de soluções de desenvolvimento sustentável, incluindo a adoção de sistemas de energia de baixo carbono apoiados pelas tecnologias da informação e da comunicação”, diz um trecho do documento.
Outro alerta feito pelos participantes do evento é que a conferência do clima que será realizada em Paris pode ser a última oportunidade para frear o aquecimento global através de um acordo ambicioso.
“Ciência e religião não estão em desacordo sobre mudanças climáticas. Na verdade, estão totalmente alinhados”, disse o secretário da ONU.
“A erradicação da pobreza extrema e a proteção do meio ambiente são valores que estão em plena consonância com os ensinamentos das grandes religiões (…). Somos a primeira geração que pode acabar com a pobreza em nosso tempo de vida, e a última geração para combater a mudança climática antes que seja tarde demais”, disse ele que se reuniu com o Papa Francisco. Com informações Observatório do Clima
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