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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Guerra na Ucrânia já destruiu mais de 60 igrejas, disse líder cristão ao pedir fim da perseguição


Guerra na Ucrânia já destruiu mais de 60 igrejas, disse líder cristão ao pedir fim da perseguição
O patriarca Kirill de Moscou, líder da Igreja Ortodoxa Russa, revelou que mais de 60 igrejas foram destruídas pelos combates nas cidades de Donetsk e Horlivka, na Ucrânia, e pediu o fim do derramamento de sangue entre separatistas pró-Rússia e o Exército do país.
De acordo com Kirill, cristãos estão enfrentando sofrimento e perseguição religiosa por causa dos conflitos. “Toda a população civil de Donbas está sofrendo com a desastres e conflitos armados. Os membros devotos de nossa igreja, cujas paróquias e claustros compõem a maioria das comunidades religiosas na região, precisam de ajuda humanitária”, disse Kirill.
De acordo com informações do Christian Post, os líderes ocidentais acusaram a Rússia de apoiar diretamente os rebeldes que tomaram cidades no leste da Ucrânia, o que causou a morte de mais de 5 mil pessoas. Entretanto, o presidente russo, Vladimir Putin, negou todas as acusações de envolvimento no conflito.
O líder cristão ortodoxo russo muitas vezes expressou seu apoio a Putin, porém nos últimos tempos tem falado contra a guerra na Ucrânia, exortando as partes a buscarem uma solução pacífica.
Kirill também acusou as organizações cismáticas da Ucrânia, como o Patriarcado de Kiev, de fechar igrejas e tornar a vida dos crentes mais difícil: “No ano passado, cismáticos foram presos ilegalmente em pelo menos 18 igrejas nas cidades de Rivne, Vinnytsya, Ternopol, Lvov e em outras regiões. Deve-se notar que houve muitas tentativas sem sucesso para aproveitar as igrejas, que atesta não só a persistência dos cismáticos, mas também a coragem e a firmeza da fé dos cristãos ortodoxos ucranianos”, disse ele.
Em dezembro, o arcebispo Isichenko da Igreja Ortodoxa Ucraniana comentou a situação política e a influência sobre a denominação: “Depois de vagar no crepúsculo de impérios, as Igrejas orientais, como os antigos sábios, redescobriram a principal estrela da liberdade em Cristo. A Igreja será capaz de se livrar do enganoso patrocínio de poderes terrestres em seu caminho em direção a esta aurora? Essa é a pergunta fundamental que o ano de 2014 deixou”, pontuou.

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