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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Jovens cristãos entram em conflito com sua fé quando confrontados pela sexualidade, dizem pesquisadores


Jovens cristãos entram em conflito com sua fé quando confrontados pela sexualidade, dizem pesquisadores
Os jovens cristãos vivem um paradoxo na tentativa de conciliar os ensinamentos sobre sexo que recebem nas igrejas e a realidade encontrada em seus relacionamentos e círculos de amigos. A tese é defendida professora de estudos religiosos e pesquisas, doutora Teresa Delgado.
Segundo Teresa, há uma mudança de atitude de alguns cristãos sobre questões relacionadas à sexualidade humana, e principalmente à doutrina de que o sexo só deve ser praticado dentro de um casamento heterossexual.
Um estudo realizado no ano passado constatou que os jovens da geração Y, que têm entre 18 e 30 anos, são propensos a desconsiderar a doutrina recebida nas igrejas sobre o tema.
De acordo com o Christian Post, muitos adultos que se identificam como cristãos têm adotado uma postura mais liberal em relação ao sexo antes do casamento, o que levanta questões sobre como as igrejas devem enfrentar a situação.
A própria Teresa Delgado afirma que durante os nove anos em que leciona Teologia e Ética como professora associada do departamento de Estudos Religiosos da Universidade de Iona, nos Estados Unidos, tem ouvido relatos de alunos sobre sentimentos conflitantes quando o sexo e a fé se encontram.
O instituto cristão Pew Research Center apresentou um relatório de um levantamento que aponta para um aumento de norte-americanos sem religião, e frisou que esse grupo é basicamente formado por “adultos mais jovens, políticos liberais e pessoas que tomam posições liberais sobre o casamento do mesmo sexo”.
O Instituto Público de Pesquisa da Religião (PRRI, em inglês) constatou durante uma pesquisa que os jovens da Geração Y tendem a ser mais tolerantes sobre o assunto da homossexualidade e o casamento gay.
O PRRI destacou que há uma tendência notada a partir da pesquisa que os jovens deixem a religião aprendida na infância. “Quase um terço dos que abandonaram sua religião de infância, dizem que os ensinamentos ou tratamentos desfavoráveis a gays e lésbicas desempenharam um papel importante nessa decisão”, afirmou Robert P. Jones, presidente do PRRI.

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