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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Cientistas que estudaram o cérebro de quem vê o rosto de Jesus em torradas ganham prêmio


Cientistas que estudaram o cérebro de quem vê o rosto de Jesus em torradas ganham prêmio
Uma imagem em que supostamente o rosto de Jesus aparecia numa torrada queimada circulou tempos atrás nas redes sociais com grande repercussão, causando grande burburinho entre internautas e fazendo surgir discussões sobre a seriedade ou não das “imagens”.
Porém, um grupo de cientistas levou a discussão a sério e promoveu um estudo sobre o cérebro das pessoas que enxergavam a imagem de Jesus no pedaço de pão torrado.
O fenômeno que leva um indivíduo associar uma imagem abstrata a outra figura conhecida é denominado pela ciência como pareidolia, e descrito como um processo psicológico. Quem percebe imagens ou sons em situações aleatórias e os associa com uma pessoa, objeto ou música pode ter apofenia, que é a capacidade cognitiva de percepção de padrões ou conexões em situações que são presumidas como aleatórias, de acordo com informações do Wikipedia.
Como resultado da experiência com o cérebro de pessoas que viam o rosto de Jesus na torrada, os cientista chineses chegaram a uma conclusão de como funciona o raciocínio desses indivíduos e de quebra receberam um prêmio internacional promovido pela revista de humor científico Anais da Pesquisa Improvável.
A revista publica desde 1991 um ranking com as dez pesquisas mais incomuns, bizarras ou óbvias publicadas durante o ano. O prêmio é considerado uma provocação no meio científico e geralmente é levado na brincadeira pelos estudiosos, que comparecem à cerimônia e recebem os troféus das mãos de vencedores do verdadeiro Prêmio Nobel.
Os cientistas chineses receberam o Ig Nobel 2014 na categoria “Neurociência” numa cerimônia realizada no auditório da Universidade de Harvard.
De acordo com o G1, uma dupla brasileira já venceu o Ig Nobel em 2008. Astolfo Gomes de Mello Araujo e José Carlos Marcelino, da Universidade de São Paulo, foram os primeiros brasileiros a ganhar o prêmio por mostrarem o impacto do tatu nas pesquisas arqueológicas.

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