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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Polícia inicia audição de testemunhas no processo em que o pastor Marcos Pereira é acusado de tráfico de drogas


Polícia inicia audição de testemunhas no processo em que o pastor Marcos Pereira é acusado de tráfico de drogas
O pastor Marcos Pereira, líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD), prestou depoimento na última quinta-feira, 07 de agosto, no processo em que é acusado de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Os delegados Roberto Ramos da Silva e Valéria Aragão ouviram o pastor por videoconferência, já que ele está preso há 1 ano e 3 meses e cumpre pena por estupro no Complexo de Bangu, no Rio de Janeiro.
O mesmo sistema foi usado pelos delegados para ouvir o outro acusado no processo, Márcio Santos Nepomuceno, conhecido como Marcinho VP, que cumpre pena no presídio federal de Catanduvas (PR).
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, os delegados responsáveis pelo interrogatório afirmaram que “obtiveram provas testemunhais de que o pastor Marcos Pereira atuava como uma espécie de ‘pombo-correio’ de Marcinho VP, levando ordens e recados aos traficantes das comunidades”.
Outro ouvido pelos delegados foi José Junior, coordenador da ONG Afroreggae, que é listado como testemunha de acusação. Junior afirmou que “tinha uma relação de amizade com o pastor Marcos Pereira na mediação de conflitos em presídios até, segundo ele, ter a confirmação do próprio religioso de que teria estuprado a mulher de um dos vice-presidentes da ADUD”, informou a assessoria de imprensa do TJ-RJ.
“A partir de então, José Júnior passou a oferecer proteção ao desafeto de Marcos Pereira em sua ONG. E, de acordo com o coordenador do Afroreggae, ambos começaram sofrer ameaças do tráfico nos Complexos da Penha e do Alemão”, acrescenta a nota do TJ-RJ.
No conteúdo do depoimento, José Júnior afirmou ainda que o pastor Marcos “orquestrou, junto com outros traficantes, os ataques à cidade em 2010. Dois anos depois, tanto o líder religioso quanto Marcinho VP teriam planejado as investidas contra a sede do Afroreggae”.
Além de José Junior, outras oito testemunhas de acusação foram ouvidas pela dupla de delegados que investiga o caso. Os advogados do pastor arrolaram vinte testemunhas de defesa no processo.

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