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domingo, 17 de novembro de 2013

Usina 21 discute as manifestações populares sob a ótica cristã

Mais de 30 palestrantes participaram do evento que reuniu 3.000 jovens em São Paulo


Usina 21 discute as manifestações populares sob a ótica cristãUsina 21 discute as manifestações populares sob a ótica cristã
A Universidade Mackenzie ficou pequena diante da quantidade de pessoas que participaram no último sábado (9) do Usina 21. O tema deste ano foi “A voz de Deus e a voz das Ruas” fazendo referências à manifestações que aconteceram no Brasil no mês de junho.
O idealizador do evento, o deputado evangélico Carlos Bezerra Jr., comentou sobre o tema dizendo que as mudanças que o Brasil deveriam ser primeiramente discutidas.
“Sair às ruas e protestar é muito mais fácil do que se organizar e trabalhar pelas mudanças que desejamos”, disse ele.
Ao longo do dia diversos debates e oficinas foram oferecidos e o tema das manifestações foram abordados sob a ótica cristã. “Nós entendemos essas mudanças a partir da ótica dos valores do reino de Deus. O Usina discute temas que não são discutidos na igreja, para que os jovens saiam daqui inspirados para trabalharem pela transformação da realidade em suas comunidades e igrejas locais”, afirmou Carlos Bezerra Jr.
Entre os preletores convidados estava o pastor sul-coreano Eugene Cho, criador da ONG One Day’s Wages, que incentivou os presentes a doarem o salário de um dia de trabalho no ano para causas humanitárias.
No total o Usina 21 de 2013 teve 30 palestrantes e 40 oficinas nas áreas de ativismo social, história, espiritualidade e sustentabilidade. Entre eles o pastor Ed René Kivitz, da Igreja Batista da Água Branca, que também participou do debate sobre as manifestações que aconteceram em todo o país.
Carlos Bezerra Jr afirmou que o evento não tem objetivo de trazer respostas prontas, mas levantar o debate através das perguntas certas. “O desafio é que a gente, reflita, dialogue, debata, mas que saia daqui inspirado para transformar esse mundo com um cristianismo diferente do cristianismo da prosperidade, do ‘dinheirismo’, do consumismo e da ostentação. Estamos aqui pra provar que existe um jeito de ser cristão sem ser preconceituoso, sem ser racista, sem ser alienado, sem dar os ombros para as coisas pelas quais toda a sociedade está clamando”.
Foram mais de 3.000 participantes, fazendo com que o evento se tornasse o maior de toda a sua história.

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